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Mãe suspeita de agredir filho é presa em Anastácio; criança está sob cuidados médicos 3j2d4j
Publicado em: 06/03/2025 | INFORMATIVOMS / DOURADOS AGORA 3h396a
Uma mulher foi presa na cidade de Anastácio, região oeste de MS, suspeita de amarrar e agredir o próprio filho, uma criança de três anos. O caso foi registrado na segunda-feira (3), quando a mãe levou o menino a uma unidade de saúde local, e a equipe médica constatou sinais evidentes de maus-tratos, como lesões pelo corpo, desnutrição e desidratação.
Diante da gravidade da situação, a delegada Isabelle Sentinello determinou a prisão da mulher pelo crime de maus-tratos qualificado. A Polícia Civil também solicitou uma medida protetiva, impedindo que a suspeita se aproxime da criança. A Justiça determinou que o menino fosse encaminhado para uma unidade de acolhimento no município, proibindo visitas da mãe ou de qualquer outro familiar.
O caso está sendo investigado para apurar se outras pessoas foram negligentes nos cuidados com a criança. No momento, o menino recebe atendimento em um hospital de Campo Grande, acompanhado por assistentes sociais.
Na noite de segunda-feira, por volta das 20h, a própria mãe levou a criança para atendimento médico em Anastácio. Os profissionais de saúde identificaram múltiplos ferimentos na cabeça, queixo, braços e abdome. A equipe acionou o Conselho Tutelar, que por sua vez notificou a Polícia Militar.
Ao ser questionada, a mãe alegou que havia deixado o filho sob os cuidados da avó paterna enquanto trabalhava em uma fazenda. A PM se deslocou até a residência da avó, que negou ser responsável pelos ferimentos e apontou a própria mãe da criança como a agressora.
Três pessoas – a mãe, a avó e a tia do menino – foram levadas à delegacia para prestar esclarecimentos. Em depoimento, a avó afirmou que a nora e o neto moravam com ela há cinco meses e que testemunhou agressões, mas optou por não interferir.
Na delegacia, a mãe mudou sua versão dos fatos e acusou a própria irmã, tia da criança, de cometer os maus-tratos, utilizando um cadarço para amarrá-lo e um cano de água para espancá-lo sempre que ele pedia comida. A tia negou as alegações e reafirmou que a agressora era a mãe.
Vizinhos da família relataram que a situação de vulnerabilidade da criança era de conhecimento na comunidade e que diversas denúncias já haviam sido feitas ao Conselho Tutelar. Segundo uma testemunha, quando havia suspeita de fiscalização, os familiares trancavam a casa. 'Essa criança chorava o dia todo', relatou uma vizinha que pediu para não ser identificada.
As investigações seguem para esclarecer a participação de cada envolvido e garantir a segurança do menino.